Que era o tempo do destino
Casca de granito foi craquelada
Até se dissolver em fino pó
Eis que surge o finito homem
Que aceita que partirá
Há uma força na serenidade do seu olhar
De que tudo já foi escrito
Desde os primeiros movimentos
Até o presente caminhar
O medo vira líquido
Sem meios para o agarrar
Homem que dilui
Que desaparecerá
Só encontra um sentido
No tempo do destino
Conjugar o verbo amar
Nenhum comentário:
Postar um comentário